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Articulate Storyline: como colocar o SCORM em tela cheia no Moodle

Finalmente uma solução para a visualização mobile do Articulate Storyline dentro do Moodle na versão mobile.

E aí E-ducador, blz?!

Estava trabalhando em um projeto SCORM no Articulate Storyline 3 e ao inserir o pacote no Moodle me deparei com o seguinte dilema: em desktops e tablets rodava perfeitamente em qualquer modo de exibição, mas no mobile vieram alguns problemas de usabilidade. Tanto no app do moodle quanto pelo navegador, ao abrir o conteúdo, ele ficava cortado na tela devido ao espaço ocupado pelas barras do navegador. Isso ocorria mesmo quando coloquei para abrir em popup sem exibir as opções de browser. Além disso o bloqueador de popup acabava se tornando, também, um obstáculo para o aluno.

Enfim, diante desse caso, comecei a buscar soluções nos fóruns da comunidade do Articulate e percebi que era um problema recorrente e que nem mesmo os desenvolvedores da empresa acharam soluções nativas para isso. E esse problema ocorre em outros LMS’s também.

Recorri à comunidade Moodle, mas também não encontrei a solução desejada. Daí pensei: “e se eu utilizasse o javascript para iniciar a exibição em tela cheia no navegador?” Sabe, quando a gente aperta F11 no teclado? Fiquei otimista com a ideia e para a minha surpresa funcionou muito bem utilizando um trigger ao iniciar a timeline no slide master.

Vamos inicialmente recapitular as boas práticas na utilização de javascript no Storyline?

De acordo com a comunidade E-learning Heroes, embora não forneçam suporte para codificação JavaScript, existem umas regrinhas a seguir em caso de aplicação em triggers:

    • Use o método player.GetVar para recuperar o valor das variáveis do Storyline e use o método player.SetVar para definir o valor de uma variável do Storyline. Em outras palavras, você pode obter informações das variáveis do Storyline com player.GetVar e inserir informações nas variáveis do Storyline com player.SetVar .

    • Não inclua <script type=”text/javascript”> em seus triggers.

    • Cada trigger JavaScript pode ter até 32.767 caracteres de código.

    • Você não pode chamar funções JavaScript de um trigger em outro trigger. No entanto, você pode chamar funções JavaScript no mesmo trigger.

    • Se desejar incluir todas as suas funções JavaScript em um arquivo JavaScript separado (.js), coloque seu arquivo JavaScript personalizado na pasta story_content de sua saída publicada e, em seguida, adicione a seguinte linha de código ao arquivo story.html antes de tag de fechamento </head>.

<script LANGUAGE=”JavaScript1.2″ SRC=”/story_content/MyJavaScriptFunctions.js” TYPE=”text/javascript”></script>

    • Chame as funções apropriadas em seus triggers do Storyline. Observe que este método não é oficialmente compatível com o Articulate.

    • Se você usar jQuery em seus triggers de JavaScript, certifique-se de fazer referência à biblioteca jQuery .
    • O Storyline não tem variáveis de sistema documentadas que você pode usar em JavaScript. Você pode descobrir alguns trabalhando com a produção publicada do Storyline ou pesquisando nos fóruns da comunidade. Esteja ciente de que eles podem interferir na reprodução do curso e podem não funcionar em todas as versões do Storyline.

    • Para informações gerais sobre codificação JavaScript, consulte w3schools.com ou Codecademy .

E a função?

Agora que estamos por dentro de como funciona o javascript no Storyline vem a função e como ela foi aplicada. Lembrando que esse teste foi no LMS Moodle, em outros LMS’s, talvez seja necessário criar um arquivo (.js) externo e acioná-lo via tag como vimos.

Explicação breve:

O document.documentElement retorna o Element que é o elemento raiz do documento (por exemplo, o elemento <html> para documentos HTML).

O Element.requestFullscreen() método emite uma solicitação assíncrona para fazer o elemento ser exibido no modo de tela inteira. Este método tem compatibilidade prevista para todos os navegadores.

O elemento que você deseja colocar no modo de tela inteira deve atender a um pequeno número de requisitos simples:

    • Deve ser um dos elementos HTML padrão ou <svg>ou <math>.
    • É não um <dialog> elemento.
    • Ele deve estar localizado no documento de nível superior ou em um <iframe> que tenha o allowfullscreen atributo aplicado a ele.

No caso do Moodle, a exibição do player SCORM se dá através de um iframe e na minha versão do LMS (3.10) já está com allowscreen aplicado nativamente. Versões mais antigas, talvez precisem dessa modificação no código fonte do player SCORM do Moodle.

Sendo assim, cheguei à função:

Para utilizar em um arquivo (.js) externo, esta versão da função é a adequada.

Como apliquei num trigger, segui a orientação que a comunidade Articulate recomendou, apliquei a partir do var element e ficou assim:

Aplicando o gatilho

Clique no campo Triggers e crie um novo gatilho.

Em Action, selecione “Execute JavaScript”

Em Script, escreva a função

Em When, selecione Timeline Starts para executar assim que abrir.

Em Object, selecione o primeiro slide do curso.

Apenas com isso já funciona muito bem e tanto no desktop quanto no mobile o curso fica em tela cheia. É importante configurar o player para que ele se adapte ao tamanho da tela.

Observado isso fui para os testes de usabilidade e identifiquei 2 problemas:

    1. Para usuários leigos (que não sabem que a tecla ESC desativa a tela cheia), ficaria difícil saber como voltar à tela principal do Moodle.
    2. Quando o usuário saia do curso e retornava depois, quando reiniciava o curso a tela cheia não funcionava, pois, se começasse de qualquer slide que não fosse o primeiro a função javascript não era acionada.

Para resolver o problema 1, criei um botão de fechar e um de minimizar o curso no próprio player. Nas propriedades do Player em features > Player Tabs e criei dois itens de menu na topbar right.

Para o “Fechar”:

    • Em Action selecionei Exit Course

Em When selecionei User clicks

Para o “Minimizar/Maximizar” (tela cheia e tela normal) usei mais uma função JavaScript:

    • Em action selecionei Execute JavaScript
    • Em Script coloquei a seguinte função:

Essa função identifica se está ou não em tela cheia e executa a ação necessária.

    • Em When, selecionei User clicks

Para resolver o problema 2, eu simplesmente tirei a função do slide 1 da minha scene e coloquei em todos os slides (Slide master view) do meu tema conforme as imagens abaixo:

1.

2.

3.

Com isso em qualquer slide que o aluno voltasse a função seria iniciada.

E foi assim que solucionei essa questão da visualização do SCORM na versão mobile. Me diz aí nos comentários o que achou da solução ou se sabe alguma alternativa para casos semelhantes.

Espero que esse post possa ajudar e/ou facilitar as buscas de outras pessoas com o mesmo problema. Se gostou, curta e compartilhe e deixe sua sugestão de temas para os próximos posts.

Valeu!

Começou a transição! Saiu o Moodle 3.10

Moodle 3.10: a caminho do 4.0

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Olá, E-ducador! Neste mês de novembro saiu a mais recente atualização do Moodle, a 3.10. Esse parece ser o primeiro passo rumo à transição para a grande atualização para o Moodle 4.0 previsto para o final de 2021. Então, podemos considerar tanto essa quanto a próxima atualização (3.11) prevista para maio do ano que vem como lançamentos provisórios de transição. A versão 4.0 está sendo trabalhada em paralelo pela comunidade e promete mudar de patamar quanto a experiência de usuário.

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Enquanto o Moodle 4.0 não chega, vamos conhecer a versão 3.10 e o que ela trouxe de diferente?

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Dedicação

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Sander Bangma, gerente de produção Moodle HQ.

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As Melhorias

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Vamos dar uma olhada em algumas das melhorias para o Moodle 3.10, listadas abaixo. Como sempre, para obter a lista completa, consulte as notas de lançamento no Moodle.org.

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  • Baixe o conteúdo do curso: os alunos agora podem baixar facilmente o conteúdo do curso. Essa melhoria é o resultado da colaboração; proposto e financiado pela Moodle User Association ( MUA ), e desenvolvido pelo Moodle HQ. Atualmente, o download conterá o conteúdo dos recursos Arquivo, Pasta, Página e Etiqueta do curso. Uma API foi desenvolvida para permitir que esta funcionalidade seja estendida a outras atividades e recursos do Moodle no futuro.

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  • Melhorias H5P: uma série de melhorias menores, incluindo a capacidade de baixar e substituir conteúdo no banco de conteúdo, personalizar o estilo dos pacotes H5P e agora é possível salvar notas de conteúdo H5P incorporado no lançamento de notas.

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  • Gateway de pagamento: a introdução de um novo sistema de pagamento oferece mais flexibilidade e controle para quem oferece cursos pagos. Várias contas podem ser vinculadas a um gateway de pagamento do PayPal e o sistema de pagamento pode ser estendido no futuro para permitir gateways de pagamento adicionais.

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  • Melhorias no questionário: uma série de melhorias interessantes no questionário, incluindo um cronômetro de teste que rola a página para baixo junto com o usuário; uma nova opção de conclusão com base no número de tentativas concluídas e a opção de especificar um tamanho máximo de arquivo para perguntas de tipo dissertativo.

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  • Melhorias de LTI: o trabalho progrediu na implementação do LTI 1.3 Advantage do Moodle, com a opção de retornar vários itens de conteúdo de uma vez por meio de links diretos e um processo de configuração de LTI simplificado que usa registro dinâmico para autoconfigurar ferramentas LTI.

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  • Melhorias para administradores: incluindo opções de linha de comando adicionais para carregar usuários e restaurar um curso de um arquivo de backup, mais informações sobre a execução de tarefas agendadas e ad hoc para gerenciá-las mais facilmente e a capacidade de exportar e importar as personalizações de idioma local do seu site.

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  • Melhorias para desenvolvedores: incluindo uma nova API para categorias de notas, melhorias de desempenho para o modo de designer de tema e uma nova etapa behat para ajudar a verificar as páginas para conformidade com o padrão de acessibilidade WCAG.

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Quer saber mais? Confira o vídeo oficial de lançamento abaixo e a página de novos recursos da comunidade Moodle, que revelam alguns dos outros novos recursos maravilhosos.

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De todas essas atualizações, a que eu mais gostei foi o gateway de pagamento nativo com essa API abrindo possibilidades de conexão com outros métodos de pagamento no futuro.

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Com a pandemia, muitos profissionais buscaram na EAD uma forma de capitalizar e/ou continuar ofertando seus cursos que eram presenciais, mas boa parte das plataformas de e-learning existentes tem um foco grande no marketing e automação, mas com recursos educacionais mais limitados. Mesmo já tendo recursos na comunidade, como o plugin do Pagseguro ou mesmo do PayPal, ter essa possibilidade nativamente dá uma nova perspectiva de comercialização de cursos sem perder a variedade de soluções pedagógicas do Moodle, colocando-o (na minha humilde opinião) ainda mais à frente no que se refere a ambientes virtuais de aprendizagem.

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E você, gostou mais de qual atualização? Curtiu o conteúdo? Então assine o Newsletter do blog e não se esqueça de comentar e compartilhar esse post para ajudar o crescimento do site e eu possa trazer sempre novidades sobre o universo do Moodle e da Educação a Distância.

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Fonte: moodle.org

o que há de novo no Moodle 3.9?

Veja as 7 principais novidades do LMS mais utilizado no mundo em sua versão mais atual.

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Tudo bem e-ducadores? Quanto tempo, não é mesmo? Esse período de pandemia conturbado deixou as coisas fora de órbita, mas estou tentando voltar a postar com mais frequência. No meio disso tudo tivemos algumas novidades em relação ao nosso LMS do coração.

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No último dia 13 foi lançado o Moodle 3.9. Essa atualização foi direcionada ao uso da plataforma em vários aspectos, otimizando a inteface, melhorando processos e encurtando caminhos na edição de cursos. Ao mesmo tempo incluiu recursos de H5P melhorando o que já estava incrível na versão anterior.

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De acordo com o Gerente de Produção da Moodle.org Sander Bangma essa atualização é dedicada à comunidade moodle ao redor do mundo que vive uma grande transformação no período de pandemia em que vivemos.

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Sander Bangma

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Então, o que há de novo no Moodle 3.9?

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A versão mais recente do Moodle vem com várias melhorias em todos os aspectos. Para a lista completa, leia nas notas de versão. Aqui estão alguns destaques das principais melhorias: 

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  • Melhorias no seletor de atividades: um novo layout de grade com várias guias, capacidade de pesquisar, a capacidade de estrelar suas atividades e recursos mais usados, bem como a capacidade do administrador de definir uma lista de atividades e recursos recomendados.

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  • Maior integração H5P: a capacidade de usar os tipos de conteúdo H5P como uma atividade do Moodle, com integração do livro de notas e conclusão da atividade, a capacidade de criar conteúdo H5P no Moodle a partir do novo banco de conteúdo, o que também permite pesquisar e editar os tipos de conteúdo H5P.

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  • Filtragem mais poderosa dos participantes do curso: o filtro na página dos participantes foi atualizado para permitir a combinação de várias condições de filtro com consultas lógicas. Este projeto é o resultado da colaboração; proposto e financiado pela MUA User Association (MUA) e desenvolvido pelo Moodle HQ.

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  • Interface de cópia do curso : Agora, os cursos podem ser copiados com mais facilidade a partir de uma única interface do usuário (em vez de etapas separadas de backup e restauração) para professores e administradores. Este projeto é o resultado da colaboração; proposto e financiado pela MUA User Association (MUA) e desenvolvido pelo Moodle Partner Catalyst e Moodle HQ.

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  • Integração MoodleNet: um novo plugin foi desenvolvido para permitir que os educadores navegem para a próxima rede social MoodleNet a partir do seletor de atividades. Quando o administrador ativa a integração, os educadores podem enviar conteúdo do MoodleNet para o curso do Moodle. A versão inicial do MoodleNet é esperada em breve e estou ansioso para ver a plataforma crescer e evoluir com o seu apoio!

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  • Melhor integração do Safe Exam Browser: O Safe Exam Browser, anteriormente uma configuração experimental, agora pode ser ativado e configurado nas configurações do Quiz. Isso permite que um questionário seja realizado em um ambiente restrito e seguro controlado pelo professor. Este é um projeto em colaboração com o consórcio Safe Exam Browser , o Moodle Partner Catalyst e apoiado por 8 universidades na Suíça, Áustria e Alemanha.

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  • Melhorias de acessibilidade: um grande número de melhorias de acessibilidade foi feito para o lançamento do Moodle 3.9. Isso reflete os resultados de uma auditoria externa das principais páginas do Moodle LMS. Sempre que possível, essas alterações foram aplicadas em todo o Moodle e com porta traseira. Isso faz parte do nosso compromisso contínuo de fornecer uma plataforma acessível e melhorar continuamente nossa conformidade com as WCAG 2.1 nível AA.

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Verifique também o vídeo de visão geral abaixo e a página de novos recursos , que revelam alguns dos outros novos recursos maravilhosos.

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Curtiu as novidades do moodle? Como você está lidando com as questões educacionais no período de quarentena? Deixe seu comentário, curta e compartilhe nas redes sociais!

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Até o próximo post!

Princípio de redundância: você deve duplicar texto narrado na tela?

Quando e como usar texto e áudios sincronizados no conteúdo? Quais os impactos positivos e negativos desta prática?

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Quando você cria cursos de e-learning, geralmente inclui texto na tela idêntico à narração em áudio? Se assim for, você definitivamente não está sozinho. De fato, praticamente todo mundo criou um curso como esse em algum momento. No entanto, apenas porque é uma prática comum, não significa necessariamente que é uma boa prática. Vamos dar uma olhada no que a pesquisa diz sobre o uso de texto redundante na tela.

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Quando evitar texto redundante na tela

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Como Mayer e Clark explicam em seu livro E-Learning and the Science of Instruction , vários estudos mostraram que, ao explicar conceitos usando recursos visuais, é mais eficaz usar o áudio por conta própria do que incluir as mesmas informações no áudio que no texto da tela.

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Os pesquisadores acreditam que pode haver algumas razões diferentes para isso:

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  1. Os alunos podem processar apenas um visual de cada vez. Se eles estão lendo o texto, eles não podem prestar atenção aos gráficos.

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  3. Os alunos podem se concentrar mais na comparação do texto na tela com o que estão ouvindo no áudio do que no conteúdo real.

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Quando os alunos têm muitas coisas para processar ao mesmo tempo, podem experimentar sobrecarga cognitiva, o que pode impedir que aprendam o material. Por esse motivo, na maioria dos casos, é melhor evitar a inclusão de texto redundante na tela ao usar recursos visuais para explicar o conteúdo.

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Quando incluir texto redundante na tela

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No entanto, isso não significa que você nunca deve incluir o mesmo texto na tela e no áudio. Mayer e Clark continuam dizendo que a pesquisa mostra que o texto redundante na tela pode melhorar o aprendizado em algumas situações. Por exemplo:

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  • Quando não há nenhum visual.

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  • Quando o conteúdo é apresentado lentamente ou quando os alunos podem controlar o ritmo, dando-lhes tempo suficiente para processar o visual e o texto na tela.

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  • Quando o texto redundante na tela é reduzido a algumas palavras-chave que oferecem suporte ao visual.

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  • Quando o texto incluir instruções que talvez precisem ser consultadas posteriormente.

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  • Quando o áudio por si só pode ser difícil para os alunos entenderem, por exemplo, se existem termos com os quais eles podem não estar familiarizados, se não estiver no idioma nativo ou se tiverem dificuldades de aprendizado ou auditivas. Se você estiver criando um curso para um grupo heterogêneo de alunos, poderá optar por fornecer legendas ocultas que os alunos possam ativar e desativar, conforme necessário.

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Nesses casos, o texto na tela reduz realmente a carga mental e pode melhorar os resultados da aprendizagem.

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Fica a dica

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Dependendo da situação, a duplicação de texto narrado na tela pode ajudar ou dificultar o processo de aprendizado. Seguindo as diretrizes descritas neste artigo, você pode usá-lo apenas quando fizer sentido.

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Para ver por si mesmo como o uso de texto redundante na tela pode afetar a experiência de aprendizado, confira este exemplo em que o mesmo conteúdo é apresentado de várias maneiras diferentes.

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E este foi o último da série sobre Os Princípios de Clark e Mayer. Espero que tenham gostado desse resumo com exemplos práticos que podem auxiliar muito quando estivermos criando um design instrucional.

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Se você estiver interessado em aprender mais sobre o design de e-learning, comenta aqui embaixo ou nas redes sociais.

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Se por acaso não viu os outros posts, não deixe de conferir os artigos desta série.

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Série: Prinípios de Clark e Mayer

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nTraduzido e adaptado da comunidade E-learning Heroes.

Princípio da Contiguidade: Mantenha os Elementos Gráficos e Texto Relacionado Juntos

Entenda como otimizar a disposição da informação nas imagens pode potencializar a aquisição de conhecimento em quase 70%.

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No artigo Princípio da multimídia: adicionar elementos gráficos a palavras melhora o aprendizado, falamos sobre como as pesquisas que Mayer e Clark apresentam em seu livro E-Learning and the Science of Instruction mostram que misturar palavras e gráficos pode ser benéfico para os alunos. Mas isso é apenas a ponta do iceberg! Eles também fornecem ideias sobre como posicionar gráficos e textos relacionados para obter melhores resultados, que é o que examinaremos mais de perto neste artigo.

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O que é o princípio da contiguidade?

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A pesquisa de Mayer diz que o aprendizado melhora quando as imagens e o texto relacionado são mantidos juntos – ou contíguos (daí o nome do princípio da contiguidade). O mesmo vale para o áudio descritivo. Para um aprendizado eficaz, qualquer narração que descreva elementos na tela deve ser sincronizada com a aparência desses gráficos. As evidências descritas no livro mostram que o aprendizado melhora 68% quando as palavras e o visual que descrevem são apresentados próximos um do outro.

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Faz sentido, certo? Se as palavras forem separadas dos gráficos relevantes, os alunos terão que trabalhar mais para estabelecer a conexão do que se estivessem combinados.

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Aplicando o Princípio da Contiguidade

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Então, como isso se parece na prática? Vamos dar um exemplo concreto:

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A imagem acima não segue as práticas recomendadas descritas no princípio da contiguidade. Embora possa parecer arrumado quando organizado dessa maneira, colocar as etiquetas tão longe das partes do diagrama a que correspondem exige que os alunos se esforcem mais para combiná-las. Como a memória de trabalho é limitada, esse esforço extra retira a capacidade de aprender o próprio material. Agora vamos ver o mesmo diagrama com etiquetas integradas:

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A imagem acima segue as regras descritas no princípio da contiguidade: os rótulos aparecem ao lado das partes relevantes do diagrama. Esta versão permite que os alunos identifiquem as partes do diagrama rapidamente, permitindo que eles se concentrem na compreensão do material, em vez de combinar as etiquetas com as partes correspondentes.

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Às vezes, seguir essas orientações é mais fácil falar do que fazer, como, por exemplo, quando o espaço na tela é limitado ou o texto interfere no gráfico. Uma estratégia para situações como essas é usar marcadores para posicionar o texto relacionado perto de um gráfico sem sobrecarregar a tela – ou seus alunos. Aqui está um exemplo de como isso poderia ser, usando o mesmo gráfico acima:

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Clique para visualizar a versão interativa .

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Dessa forma, o texto relacionado está exatamente onde precisa estar, mas não desorganiza a tela. É o melhor dos dois mundos!

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Tudo isso parece bastante lógico, certo? E isso é! Mas, mesmo assim, muitos de nós somos culpados de não aplicá-lo em nossos cursos. Além de rotular os gráficos diretamente, em vez de usar chaves ou legendas, verifique esta lista de tarefas e “não-tarefas” para evitar cometer alguns dos erros mais comuns em relação ao princípio da contiguidade.

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Você é culpado de algum desses erros comuns? Se assim for, você não está sozinho! A chave é começar a pensar nesses "não fazer" ao criar novos cursos, para que você possa fazer a coisa certa no futuro.

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Se você estiver interessado em aprender mais sobre o design de e-learning, não deixe de conferir os outros artigos desta série.

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Série: Prinípios de Clark e Mayer

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n Até o próximo post!

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n Traduzido e adaptado da comunidade E-learning Heroes.

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Princípio da multimídia: adicionar elementos gráficos a palavras melhora o aprendizado

A junção adequada entre o conteúdo escrito e os elementos visuais pode aprimorar o aprendizado em 89%.

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Muitos designers instrucionais confiam mais em suas capacidades técnicas e crenças intuitivas do que em princípios baseados em pesquisa ao criar cursos de e-learning. E embora seja totalmente natural permitir que suas habilidades e intuições o guiem, como você pode ter certeza de que eles estão levando você na direção certa? Talvez você sinta instintivamente que as pessoas aprendem melhor com uma combinação de palavras e elementos gráficos do que apenas com as palavras. Bem, as evidências apresentadas por Mayer e Clark em seu livro E-Learning and the Science of Instruction tendem a concordar com você!

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De acordo com Mayer e Clark, os alunos que fizeram uma aula interativa que incluiu uma combinação de palavras e gráficos – definidos como ilustrações, fotos, tabelas, gráficos, mapas, animações ou vídeos – tiveram desempenho 89% melhor do que aqueles que fizeram o mesmo curso com texto sozinho.

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Parece um bom motivo para acabar com os slides somente de texto, certo? Bem, sim e não. Antes de você se apressar para preencher as telas com gráficos, é importante observar que, quando se trata de aprendizado, nem todos os gráficos são igualmente eficazes. Vamos dar uma olhada em quais tipos de elementos gráficos contribuem para melhores resultados de aprendizado.

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Gráficos que melhoram o aprendizado

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Se você deseja adicionar gráficos ao seu curso para melhorar os resultados da aprendizagem, concentre-se em elementos visuais que mostrem a relação entre conceitos, organize o material em categorias, ilustre as mudanças ao longo do tempo ou transforme conceitos abstratos em diagramas concretos. Isso inclui tabelas, gráficos, mapas, linhas do tempo, vídeos e animações. Por exemplo, se você estiver criando um curso sobre o funcionamento das redes de telecomunicações, pode decidir criar um diagrama como o abaixo para ajudar os alunos a visualizar o processo:

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Clique para ver a versão interativa.

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Gráficos que não melhoram o aprendizado

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Não acho surpresa para ninguém que elementos decorativos não ajudam os alunos a entender melhor o material do curso.

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O mesmo vale para imagens representativas – ou gráficos que retratam um único objeto – mesmo que estejam relacionados ao conteúdo do curso. Digamos que você esteja criando um curso sobre a vacina contra a gripe e inclua a foto de uma seringa. Embora essa imagem seja relevante, uma vez que está relacionada ao tópico, na verdade não está ajudando seus alunos a entender melhor o material.

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Fica a dica

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Somente os elementos que ajudam os alunos a entender ou organizar melhor o material do curso – em vez de simplesmente torná-lo bonito – afetam os resultados da aprendizagem. Isso não significa que você deva vetar outras imagens, pois os alunos parecem apreciá-las quando são usadas adequadamente, mas é importante perceber que não estão contribuindo para o processo de aprendizagem.

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Se você estiver interessado em aprender mais sobre o princípio da multimídia, bem como outras diretrizes baseadas em evidências para o design do e-learning, não deixe de conferir os outros artigos desta série.

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Série: Prinípios de Clark e Mayer

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n Até o próximo post!

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n Traduzido e adaptado da comunidade E-learning Heroes.

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Princípio da coerência: menos material para melhor aprendizado

A regra do "menos é mais" para focar mais na mensagem que você deseja transmitir e menos no entretenimento.

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Você já trabalhou em um curso de e-learning e pensou consigo mesmo: “será que eu devo adicionar alguns elementos interessantes ou divertidos para aprimorar esse tópico chato?” Ou talvez você tenha encontrado um especialista no assunto tão convencido de que todo último pedacinho de informação importava e você não tinha permissão para cortar gordura. De qualquer forma, o resultado é o mesmo: seu curso termina com conteúdo que não necessariamente suporta os objetivos de aprendizado.

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Embora isso possa não parecer grande coisa, de acordo com as evidências apresentadas por Ruth Clark e Richard Mayer em seu livro E-Learning and the Science of Instruction, informações estranhas podem realmente ter um impacto negativo no aprendizado. Vamos olhar mais de perto?

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Por que menos é mais quando se trata de aprender?

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A pesquisa de Clark e Mayer mostra que a adição de conteúdo – como texto, gráficos e efeitos sonoros – estritamente para entreter os alunos ou fornecer informações "agradáveis ​​de conhecer" pode realmente dificultar o aprendizado. Isso ocorre porque o conteúdo desnecessário:

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  • Desvia a atenção do aluno das mensagens principais e direciona-a para informações “mais interessantes”, mas menos importantes, tornando o aluno menos provável de lembrar do conteúdo principal.

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  • Interrompe as conexões entre as principais mensagens, tornando difícil para o aluno reuni-las e entender o quadro geral.

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  • Desvia o foco do aluno, levando-o a tentar entender as informações estranhas em vez das principais mensagens.

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Basicamente, qualquer informação que não apoie os objetivos do curso – por mais interessante que seja – distrai o conteúdo principal e leva a piores resultados de aprendizado.

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Mais recursos

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Em suma, menos é mais. Adicionar mídia aleatoriamente pode prejudicar o aprendizado, portanto, seja cuidadoso com seu design. Resista à tentação de apimentar seu curso com sinais ou sons desnecessários e certifique-se de eliminar qualquer informação "agradável de saber" para que os alunos possam se concentrar nos pontos-chave.

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Se você quiser aprofundar-se nesta e em outras práticas recomendadas baseadas em evidências para o design de e-learning, vou trazer nos próximos posts um resumo de alguns outros princípios de Clark e Mayer.

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Se está gostando da série de princípios de Clark e Mayer, não deixe de conferir os outros artigos.

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Série: Prinípios de Clark e Mayer

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Até o próximo post!

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Traduzido e adaptado da comunidade E-learning Heroes.

Princípio da personalização: conversando com seus alunos.

Este é o primeiro artigo da série sobre Design Instrucional baseada nos princípios de Clark e Mayer.

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Todos já estivemos lá: no momento em que você percebe que parou de prestar atenção e não faz ideia do que acabou de ler ou ouvir. Então você volta a reler, refazer ou revisar, mas isso continua acontecendo. Talvez você esteja apenas distraído … ou talvez haja outra explicação.

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A grande maioria dos textos de não-ficção e materiais informativos, incluindo cursos de e-learning, são escritos em estilo formal. Por quê? Porque é assim que somos ensinados a escrever na escola.

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Em seu livro E-Learning and the Science of Instruction, Ruth Clark e Richard Mayer sugerem que as pessoas se esforçam mais para entender algo quando estão envolvidas em uma conversa. Parece que nossos cérebros estão conectados para prestar mais atenção quando há um elemento social na mistura.

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Ele chama isso de princípio da personalização. Em suma, afirma que favorecer um estilo de escrita conversacional e incorporar treinadores virtuais em cursos de e-learning pode levar os alunos a prestar mais atenção e reter mais do que aprendem.

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Vejamos algumas das maneiras rápidas e fáceis que Clark e Mayer sugerem para aplicar o princípio de personalização aos cursos de e-learning.

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Use a primeira e a segunda pessoa ("Nós" e "Você")

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Uma maneira fácil de levar sua escrita de informal para formal é substituindo os artigos “a/o” pelos pronomes pessoais “nós” ou “você”, como no exemplo a seguir:

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  • Formal: Ao se exercitar, a freqüência cardíaca aumenta para fornecer mais comida e oxigênio aos músculos.

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  • Informal: Quando nos exercitamos, nossa frequência cardíaca aumenta para fornecer mais comida e oxigênio aos nossos músculos.

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Você pode acreditar que diferença faz essa pequena mudança? O primeiro exemplo parece seco e acadêmico, enquanto o segundo parece mais relacionável.

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Faça perguntas e comentários diretos aos alunos

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Outra maneira de tornar seu curso mais “conversado” é falar pessoalmente com o aluno. Por exemplo, em vez de pular direto para uma explicação, comece com algo como: "Você sabia disso …?" ou "Agora vamos dar uma olhada em …"

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Favorecer a linguagem mais gentil sobre a linguagem direta

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Os resultados de um estudo mostraram que, quando você usa linguagem educada em vez de linguagem direta, os alunos têm um desempenho melhor. Verificou-se que isso se aplica especialmente aos alunos cujo conhecimento prévio do assunto era baixo. Lembre-se disso na próxima vez que escrever comentários para perguntas em seu próximo curso de e-learning. Em vez de dizer “Desculpe, isso está incorreto. Tente novamente!" você pode incentivar com "Desculpe, isso está incorreto. Gostaria de tentar outra vez?".

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Use vozes humanas para narração

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Você pode se sentir tentado a usar um aplicativo de conversão de texto em fala para criar áudio de narração para o seu curso. Entendi! A conversão de texto em fala torna super rápido e fácil criar e manter o áudio da voz. No entanto, a pesquisa de Clark e Mayer mostra que as pessoas aprendem melhor quando ouvem uma voz humana em vez de uma voz gerada por máquina. Portanto, da próxima vez que considerar usar a narração de texto para fala, não deixe de pensar em como isso pode afetar a eficácia do curso.

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Incluir um Narrador Visual

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Clark e Mayer também sugerem que a adição de um narrador visual pode simular uma interação pessoa-a-pessoa e aumentar o envolvimento dos alunos. A ideia é que os alunos que podem visualizar a pessoa que está falando se sintam mais conectados, como se estivessem conversando com alguém. Eles podem até ver o narrador como uma espécie de guia, para que se sintam menos isolados e mais confortáveis ​​no processo de aprendizado.

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Embora a personalização seja uma técnica altamente eficaz para aumentar o envolvimento do aluno, tome cuidado para não exagerar. Como eles dizem em seu livro, "Um bom design instrucional envolve adicionar a quantidade certa de sugestões sociais para estimular um senso de presença social no aluno, sem acrescentar tanto que o aluno se distraia".

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Se você quiser aprofundar-se nesta e em outras práticas recomendadas baseadas em evidências para o design de e-learning, vou trazer nos próximos posts um resumo de alguns outros princípios de Clark e Mayer.

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Não deixe de conferir os outros artigos da série.

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Série: Prinípios de Clark e Mayer

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Até o próximo post!

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Traduzido e adaptado da comunidade E-learning Heroes.

10 mitos sobre o Moodle

Derrubei todos os motivos que impediam você de utilizá-lo como plataforma EaD.

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Quando falamos de LMS a primeira coisa que vem a cabeça é "MOODLE". Não à toa, por se tratar da plataforma de ensino on-line mais utilizada no mundo, além de ser um software livre com ampla comunidade de desenvolvedores. Mas para quem está pensando em começar a implementar seu projeto de EaD, muitas dúvidas surgem e a crescente do mercado de e-learning abriu muito o leque de possibilidades com softwares proprietários diversos.

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Por isso, vou te ajudar a conhecer essa plataforma tão completa quebrando alguns mitos e objeções frequentes sobre o Moodle.

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1) Assim que o Moodle estiver estável ele deixará de ser livre e terá uma licença proprietária. Se fosse bom mesmo seria pago.

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Martin Dougiamas (criador do Moodle) registrou em mensagem que o Moodle sempre será livre e com a licença GPL. Mesmo que aconteça o contrário, a comunidade poderá pegar a última versão do código GPL e continuar o desenvolvimento a partir dali. Uma das razões por que o Moodle é tão bom é porque ele é um código aberto (open source), e assim a comunidade educacional mundial pode contribuir para faze-lo ainda melhor.

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Em outros casos onde aconteceu de um software deixar de ser livre a comunidade rapidamente pegou o código e continuou o projeto livre, com melhorias contínuas. O que já está livre até o atual momento continuará livre – legalmente – mesmo que algo no futuro não continue. Ninguém pode comprar o Moodle, e qualquer desvio sem o consentimento da comunidade global não iria muito longe.

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2) Moodle precisa de um programador php em tempo integral em sua equipe – ou muito suporte técnico para executa-lo na sua organização

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Existem muitas instituições rodando Moodle simplesmente, sem nenhum programador php na equipe. Você não precisa saber programar se você só deseja utilizar o Moodle como ele vem "de fábrica" com muitos recursos.

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Apesar de que PHP é uma linguagem muito fácil de aprender e o código do Moodle é muito bem documentado, assim se quiser ajudar no desenvolvimento, a curva de aprendizado será tranquila.

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É importante dizer que precisa de alguma capacidade técnica para rodar qualquer programa na web com segurança. Mas isto tem mais a ver com arrumar um servidor web ou banco de dados do que com o Moodle propriamente dito. Se consegue já tem seu próprio servidor de web, facilmente rodará o Moodle no nele.

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Além disso, não precisa rodar o Moodle na sua instituição, existem bons parceiros (olha eu aqui! \o/) que poderão rodar o Moodle para você.

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3) Moodle não será compativel com nossos outros sistemas/softwares

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O Moodle rodará em FreeBSD, Linux, Mac OS X, e Windows. É compatível com muitos sistemas de banco de dados através da interface ADODB de integração. Tem diversos mecanismos de autenticação e autorização incluindo LDAP.

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Moodle permitirá aos professores fazer a integração de conteúdos de diversos formatos, incluindo SCORM, Flash, MP3s e alimentadores RSS. No Roadmap para as futuras versões exite uma interface WEB que permitirá uma fácil integração com outras aplicações voltadas para a web.

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Não se esqueça que este é um software livre, "open source", com uma estrutura de dados e arquivos bem documentada. Se o Moodle não for compatível com uma aplicação específica você poderá pagar um desenvolvedor para codificar a integração ou desenvolve-la na sua própria instituição.

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4) Moodle simplesmente não tem a experiência empresarial que nós procuramos

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Moodle é também utilizado mundo afora por clientes corporativos para treinamentos internos, até mesmo escolas de voo, certificação de pilotos e mecânicos, e imensa variedade de desenvolvimento profissional. Moodle como recurso é uma aplicação, não é uma organização. As PESSOAS que fazem parte da comunidade moodle ao redor do mundo têm vasta experiencia em todas as indústrias e todo tipo de educação. De fato é um desafio encontrar um grupo mais comprometido de educadores e instrutores do que o pessoal do moodle.org.

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Uma evidência muito forte da aplicação comercial do Moodle está no fato de que a Microsoft Corporation financiou a modificação do moodle para funcionar com a sua plataforma SQL (caso você prefira no lugar do mySQL) e também com o crescimento constante de recursos que vão desde "clustering" até mecanismos de cobrança embutidos.

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5) Não é fácil instalar e usar o Moodle – a instalação do Moodle básico não é tão sofisticada

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Veja a lista de recursos que vem no pacote básico (standard), é grande e diversificada. Temas adicionais, blocos e atividades são facilmente integradas e grande maioria é grátis e livre (open source). Verdade é que facilmente se instala todas as funcionalidades básicas em uma máquina individual ou em um servidor de web.

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Você pode fazer a instalação em um computador com Windows fazendo o download de um arquivo de 50MB, descompactando, mudando o nome da pasta, dando dois cliques em um arquivo, e abrindo a página web. De uma só vez já instala no servidor o banco de dados e o moodle. Apesar desta instalação básica não ser apropriada para uma instituição a facilidade com que ela oferece todo o potencial do moodle é impressionante, um atestado da confiabilidade da plataforma.

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6) Não existe documentação, treinamento ou suporte técnico disponível – você estará sozinho

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Existe excelente (e está aumentando) documentação online, produzida pela comunidade de usuários e desenvolvedores. Sendo on-line e digital, este recurso é atualizado diariamente e acompanha os desenvolvimentos do moodle tão logo eles aconteçam – com muito mais detalhe que um livro poderia apresentar, e certamente mais que qualquer vendedor comercial oferece para seus produtos.

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A Universidade Aberta Jason Cole escreveu uma excelente introdução ao Moodle para professores, disponível através do proper book da editora O'Reilly.

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Diversas universidades brasileiras desenvolveram seus próprios manuais da plataforma direcionando a administradores e professores.

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A maioria dos usuários consideram a interface do Moodle intuitiva e isto ajuda a reduzir os requisitos de treinamento. É possível para as instituições fazerem treinamento interno e muitas têm adotado esta abordagem com sucesso.

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Suporte técnico e treinamento personalizado às suas necessidades está entre os meus serviços e se tiver interesse pode entrar em contato.

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7) O Custo Total de Propriedade do Moodle é, no final das contas, maior do que seria com uma plataforma proprietária

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Pare e pense! Em ambas plataformas, Moodle ou comercial, será necessário pagar por hospedagem, suporte, treinamento e conteúdo, de um jeito ou de outro: com o Moodle, muitos destes custos podem ser feitos dentro da instituição, porque o código é aberto e o Moodle é muito bom fornecendo os recursos que os professores precisam para escrever, eles próprios, atividades online, mas isto não é obrigatório.

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A diferença é que com o Moodle, não existe pagamento de licenças de uso. Nenhuma. O dinheiro que você gastaria pode retornar para melhorar o software, ou ficar com a comunidade educacional para o bem comum. Não precisa pagar dividendo de acionistas ou remunerar o capital de risco. Além disto você não corre o risco do fornecedor comercial aumentar o preço da licença de uso unilateralmente ou fechar o negócio.

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Não é de se admirar que quando a agência do governo Britanico Becta examinou o Custo Total de Propriedade do software livre em computadores pessoais nas escolas britânicas, eles encontram uma economia significativa comparando com as alternativas comerciais. A economia em custos com suporte eram impressionantes. Possivelmente a economia seria maior ainda se eles tivessem examinado aplicações baseadas na web como o Moodle.

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8) Moodle simplesmente não é bom para uma instituição tão grande quanto a minha

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Então sua instituição deve ser maior que a Open University do Reino Unido, que possui 180,000 estudantes, é? E existem muitas outras instituições de grande porte oficialmente utilizando o Moodle, e um bom número de outras que seus departamentos utilizam.

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9) Moodle não foi projetado para o meu grupo específico de estudantes ou clientes

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O Moodle tem sido usado com sucesso por instituições que vão desde a educação básica até a educação superior, em todas as áreas do conhecimento incluindo arte, linguagens, humanas e matemática. Está também estabelecido no ramo da educação continuada e ambientes de treinamento governamentais e corporativos.

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10) Nós temos toda a nossa equipe dedicada à "Nossa atual Plataforma Paga", assim não vale a pena o esforço de mudança para o Moodle

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A mudança talvez não seja tão difícil uma vez que o Moodle importará facilmente o conteúdo de diversos formatos padronizados, incluindo SCORM, Blackboard e WebCT. Existe um número crescente de instituições de educação avançada e superior fazendo a mudança para o Moodle.

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Pedagogicamente, se ganha muito quando se muda para um AVA (Ambiente VIrutal de Aprendizagem) que coloca o aprendizado social e colaborativo como prioritário e reconhece o papel vital que os aprendizes devem desempenhar, também oferecendo aos professores recursos para construírem efetivas comunidades de aprendizado ao invés de simplesmente apresentarem recursos e atividades.

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De uma perspectiva financeira, os custos envolvidos na mudança para o Moodle serão facilmente recuperados com a economia em pagamento de licenças de uso.

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**MITO EXTRA** Sendo o Moodle um software livre ele não pode ser tão bom quanto um sistema produzido por uma grande empresa que fatura milhões por ano em licenças de uso

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O fato de que o Moodle é livre (não é sem custos, mas livre) significa que os esforços do time principal são inteiramente públicos. Você pode observar os progressos através do tracker, download do código que eles acabaram de escrever e participar das conversas nos fóruns. Isto significa que qualquer um que queiram (e há literalmente centenas que fazem) pode ajudar no desenvolvimento do código principal, plugins customizados, módulos, integração e temas, ou reportando problemas que apareçam. Existem mais de 150 destas extensões de terceiros entre os módulos e banco de dados de plugins, uma rápida consulta ao tracker mostrará como a comunidade mantém os relatos de problemas.

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Além disso muitas instituições que utilizam o Moodle decidem dedicar parte de sua força de trabalho em manter partes do código do Moodle, ou desenvolvendo recursos novos. Isto faz sentido uma vez que o moodle é livre. Se elas estivessem usando um produto comercializado, não só não poderiam fazer isto devido as licenças como também teriam que pagar todo ano para continuar usando aquilo que tivessem desenvolvido, assim isto não acontece com softwares proprietários.

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Isto significa que, como é comum acontecer com software livre, o Moodle desenvolve bem mais rápido do que um software comercial recebendo a mesma quantidade de dinheiro, no comercial tudo tem que ser feito pela equipe interna de desenvolvedores.

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Além disso, uma empresa proprietária de um AVA está em desvantagem no mercado porque o produto deles é muito grande, complexo e difícil de vender para pessoas que sabem pouco ou nada sobre ele e não tem tempo para investir para aprender este e muitos outros para fazer uma boa escolha. Isto significa um alto custo com marketing com vários representantes comerciais, o que consome boa parte da arrecadação com licenças de uso. O Moodle não tem este custo extra podendo usar a maior parte do recurso para o desenvolvimento como prioridade.

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Os fatos acima também ajudam a fazer com que o Moodle seja mais inovador que outras plataformas, porque quando alguém deseja um recurso, está livre ou para codificar o novo recurso ou pagar um profissional para desenvolve-lo. Com um AVA proprietário você só teria uma nova extensão caso convencesse o fornecedor que aquele novo recurso daria lucro para eles.

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Resumindo, o núcleo estável e dúzias de plugins de terceiros resultam que o Moodle pode ser configurado para atender a sua instituição de maneira bem melhor que um software monolítico de tamanho único para todos os clientes.

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Ajudei com a sua escolha? Precisa de ajuda com alguma coisa relacionada ao seu projeto de EaD? Deixe aí nos comentários ou entre em contato comigo, será um prazer ajudar!

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Adaptado de: Moodle.org

EAD ganha impulso com a suspensão das aulas

Educação a distância exige do aluno disciplina e foco

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O confinamento preventivo em casa, para não se infectar e não ajudar a propagar o novo coronavírus, criou um ponto de inflexão na trajetória do ensino no Brasil. Em 18 de março, o Ministério da Educação publicou a Portaria nº 343, que autoriza “em caráter excepcional” a substituição de aulas presenciais por aulas do modelo educação a distância (EAD) que utilizem tecnologia de informação e comunicação remota em cursos que estavam em andamento.

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Paralela a norma do MEC, governadores e prefeitos suspenderam as aulas para evitar o crescimento da covid-19 como já aconteceu na China, Coreia do Sul, Itália, Espanha e nos Estados Unidos.

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As iniciativas públicas fizeram com que "diversas instituições adotassem a modalidade EAD [Educação a Distância] literalmente do dia para a noite em cursos presenciais em andamento, inclusive no ensino médio”, registra André Luis Garbulha, especialista há 18 anos na modalidade de ensino e aprendizagem.

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“Tivemos que nos adaptar ao esquema de home office [teletrabalho]”, conta Márcio Joaquim dos Santos, coordenador do curso de Recursos Humano da Faculdade Anhanguera Santana, em São Paulo. Segundo ele, graças a ferramentas e plataformas online, tem conseguido manter contato com alunos e professores. Pelo computador em casa ou celular, alunos têm acesso a vídeos, apresentações explicativas de slides, respostas de dúvidas por e-mail e até aula online ao vivo, descreve.

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“A EAD se encaixa perfeitamente como solução para a realidade atual. Devido a sua flexibilidade, aos diversos meios de transmissão de conteúdo (vídeos, textos, aplicativos, jogos), aos canais de comunicação existentes, além de beneficiar os diferentes tipos de aprendizagens”, avalia Fábia Kátia Moreira, consultora de EAD e tecnologia internacional, atuando na área há mais de 25 anos.

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Para ela, “diante da pandemia da covid-19, mesmo as instituições mais tradicionais e resistentes à EAD estão lançando mão dessa modalidade, senão para oferecer novas possibilidades de aprendizagem aos estudantes, ao menos para garantir o cumprimento dos duzentos dias letivos exigidos em lei.”

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“Nesse momento que estamos vivendo, realmente a modalidade está se mostrando uma ótima alternativa, pois possibilita que mesmo estando cada um na sua casa, as pessoas deem continuidade aos estudos, podendo interagir com docentes e colegas de sala”, acrescenta Marcos Lemos, vice-presidente acadêmico da Kroton, que conta com mais de 1.400 polos de ensino de escolas e faculdades pertencentes ao grupo de ensino privado (Anhanguera, Pitágoras, Unime, Uniderp, Unopar, Fama e Unic).

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Segundo ele, apesar de ainda haver “claramente distinção entre ensino presencial e a distância no Brasil”, a continuidade do calendário acadêmico deste ano só será possível “graças ao modelo acadêmico e à utilização de recursos de tecnologia e de conteúdos a partir do ambiente virtual de aprendizagem, que já faz parte do dia a dia desses estudantes”. Em diferentes escolas e faculdades, os alunos têm acesso a aulas digitais, deveres de casa, avaliações, pontuações das diferentes atividades e indicadores de acompanhamento.

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EAD não é para qualquer um

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Fábia Kátia Moreira pondera que a EAD é “uma faca de dois gumes”. Se o curso não for bom, “pode trazer consequências como maior resistência à modalidade [de ensino], falta de credibilidade e má formação”.

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Do lado positivo, “se bem programada e executada”, a aprendizagem pode desenvolver habilidades e competências no estudante úteis para toda a vida, como “autonomia, disciplina, organização do tempo, competência de leitura e interpretação, cumprimento de metas e prazos, além do desenvolvimento de habilidades de alta complexidade como compreensão, análise e síntese.”

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Pesados prós e contras, a consultora sublinha que “A EAD não é para todos”. A modalidade de ensino e aprendizagem exigem autonomia, disciplina e alta dose de dedicação. “Grande parte dos nossos estudantes, sobretudo do ensino fundamental ainda não está preparada para essa modalidade”, alerta.

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O especialista André Luis Garbulha concorda e também afirma que a EAD “não é para todos”. Segundo ele, “ocasionalmente, as pessoas são atraídas para EAD pelo baixo valor das parcelas, mas se esquecem que deve haver um comprometimento individual e até familiar mais profundo com os estudos. Será exigido do aluno disciplina e foco.”

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Crescimento da modalidade

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A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) projeta que em 2023 mais alunos se matricularão em cursos da modalidade de Educação a Distância do que nos presenciais.

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O Censo da Educação Superior, realizado pelo Inep/MEC, indica que desde 2016 a matrícula em cursos EAD cresce mais de 5% ao ano, enquanto as inscrições nos cursos presenciais estão em declínio. O censo de 2018, realizado pelo Inep mostrou, pela primeira vez na série histórica, mais vagas ofertadas a distância (7,1 milhões) do que em cursos presenciais (6,3 milhões).

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De acordo com os especialistas, o mercado de trabalho absorve a mão de obra bem formada em cursos a distância. “Segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos, a modalidade EAD tem sido tão aceita quanto a presencial. O recrutador não observa a modalidade, mas se a Instituição tem boa avaliação no MEC”, cita Fábia Kátia.

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Garbulha aponta vantagens competitivas para quem se formou em EAD: “para concluir uma graduação a distância, habilidades como organização, disciplina, proatividade e foco são altamente desenvolvidas indiretamente, o que não necessariamente ocorre com alunos presenciais”.

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Conforme disse à Agência Brasil, “o empregador só sabe que o candidato ou empregado realizou sua graduação ou pós graduação na modalidade EAD se isso for dito em algum momento”. A legislação obriga as instituições a emitir os diplomas e certificados sem que haja qualquer tipo de diferenciação entre os cursos presenciais ou a distância.

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Escolha do curso

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“Ao escolher um curso de ensino superior, independente da modalidade, é importante procurar conhecer sobre a instituição, verificar informações do curso como, por exemplo, carga horária estimada, programa de disciplinas, sequência de módulos etc. No entanto, mais importante do que isso é ter em mente a qualidade do curso”, recomenda Marcos Lemos.

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No caso de cursos formais, como os de graduação em curso superior, Fábia Kátia orienta os interessados “verificar se os conteúdos mínimos exigidos pelo Ministério da Educação [disponíveis nas Diretrizes Curriculares Nacionais] constam no currículo, bem como a avaliação da instituição e do curso no MEC”.

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Segundo ela, outro aspecto importante é “a metodologia adotada, pois o material didático oferecido e a tutoria ativa são de suma importância para o processo de aprendizagem”.

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A escolha do curso deve ser feita a partir do interesse do aluno e com base em pesquisa. Para André Garbulha, a orientação geral é começar a escolha “verificando no site do Ministério da Educação se a instituição escolhida possui o credenciamento para modalidade EAD”.

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O interessado deve buscar informações também com referências no mercado de trabalho e entre alunos da instituição. “Uma instituição tradicional e reconhecida por formar bons profissionais, que ofereça EAD, é uma ótima escolha”, sugere.

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A pedido da reportagem, os especialistas indicaram diversas plataformas e instituições onde podem ser encontrados cursos livres e de formação com titulação até de pós-graduação. A seguir a lista em ordem alfabética de instituições com cursos gratuitos em EAD e em português.

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USP

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FGV

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Senai

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Unesp

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Sebrae

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ITA

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UFRGS

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Udemy

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UEMA

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Coursera

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Veduca

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Khan Academy

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Aliança Brasileira

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Retirado de: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-03/ead-ganha-impulso-com-suspensao-das-aulas